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domingo, 22 de dezembro de 2013

Uma alimentação adequada para gestantes
























O que é a gestação?
A gestação é um fenômeno fisiológico que era uma serie de alterações no organismo da mulher para garantir o desenvolvimento adequado do feto e a saúde da mulher.

A gestação se divide em trimestres

No primeiro trimestre de gestação é comum que a mulher apresente oscilações no peso podendo apresentar uma perda de até 3 quilos ou ganho de até 2 quilos sem que isso seja prejudicial.
A partir do segundo trimestre e principalmente do terceiro há uma maior demanda de energia e nutrientes. Porem, a quantia de nutrientes não é o único fator a se preocupar.

Deve se ter a atenção especial também a qualidade da alimentação. O acréscimo de energia na dieta é individualizado e depende de vários fatores como idade, peso pré gestacional, estagio da gravidez, nível de atividade física, entre outros.

A alimentação durante a gestação
Inúmeros fatores interagem para determinar o bom desenvolvimento da gestação, sendo o estado nutricional da gestante um dos principais fatores que a influenciam.
A gravidez normal vem acompanhada de alterações anatômicas, fisiológicas e psicológicas que afetam todo o organismo materno para o parto e lactação.
Devido a essas alterações, durante a gestação inclui, as necessidades energéticas, proteicas, vitaminas e de minerais estão aumentadas na mulher. Por antes da concepção feto. A preparação dietética para a gestação inclui estabilizar o peso e controlar algum distúrbio metabólico (controle da pressão arterial, diabetes) que possa aparecer.
Como já sabemos, para a criança ter um bom desenvolvimento físico, neurológico e um ganho de peso que devem ser saudável, são necessários alguns cuidados especiais que devem ter inicio, se possível, antes da gestação.
A gestante deve ter uma alimentação saudável para um ganho de peso adequado, evitando doenças que podem prejudicar o ferto, por exemplo: diabetes gestacional, hipertensão arterial, desnutrição etc.
Vários estudos epidemiológicos têm comprovado que falta de acompanhamento pré-natal e de atendimento obstetrício adequado são responsáveis por altas taxas de morbidade e mortalidade materna, fetal e neonatal.

O exame pré natal é essencial para verificar o desenvolvimento e a saúde maternal e do feto. Também é importante para prevenir ou diagnosticar e controlar carências nutricionais sobre as consequencias indesejáveis do consumo do álcool, fumo, e drogas durante a gestação.
Deve-se consultar um médico para realizar o exame pré-natal mensalmente e um(a) nutricionista para fazer as alterações necessárias na dieta.


Ganho de peso durante a gestação
O ganho de peso é benéfico durante a gestação, o que se deve saber é quanto de peso saudavel se deve ganhar.
Em primeiro lugar, deve-se realizar a avaliação do seu estado nutricional, atraves do cálculo do IMC do seu peso pré-gestacional (antes de engravidar) para verificar qual o ganho do peso recomendado durante toda a gestação. O ganho de peso vai depender de como estava o peso da gestante antes de engravidar.

Relembrando:
O IMC é o calculo do peso atual, divido pela altura elevada ao quadrado. IMC = peso altura ²
Pegue o resultado do cálculo do seu IMC e compare com a tabela abaixo para verificar qual será o ganho de peso recomendado durante a gestação.

Avaliação do ganho de peso recomendado pelo IMC

IMC (kg/m²) pré-gestacional                     Ganho de peso total(Kg)                                   Ganho de peso Semanal (g/semana)
 19,8 (abaixo peso)                                12,5 a 18 Kg                              500gr a partir do 2° trimestre

 19,8 a 26 (normal)                                 12,5 a 18 Kg                              400gr a partir do 2° trimestre

 26,1 a 29 (sobrepeso)                            12,5 a 18 Kg                              300gr a partir do 2° trimestre

 29 (obesidade)                                        12,5 a 18Kg                               200gr a partir 2° trimestre


O que esta envolvido no ganho de peso gestacional?

Automaticamente a gestante ganhara peso apos engravidar, porque o seu corpo irá se adequar para gerar um novo ser e amamenta-lo. Até o final da gestação, o feto se desenvolve para estar pronto ao nascimento.
Nesse processo, a gestação ganhara cerca de 3 a 3,8Kg correspondente ao peso do bebê, cerca de 2,5 kg de líquidos amnióticos e membranas fetais, 1 a 1,5kg devido ao aumento das mamas, de 2 a 3 kg pelo aumento do volume final será de 12 a 15kg de peso que pode variar de acordo com o estado nutricional pré gestacional e o seu ganho de peso durante a gestação.
No primeiro trimestre, é normal a gestante aumentar de 1 a 2kg, ou manter o peso pré gestacional ou ainda perder até 3kg de peso, pois o organismo está se adequando para uma nova fase. Mas, quando neste deve-se procurar o auxilio de um(a) nutricionista para adequar a alimentação e sempre ir ao médico para verificar como esta a  sua saúde e a do bebê.

Para gestantes adolescentes aconselha-se um ganho de peso entre 7 a 18kg, dependendo do peso pré-gestacional e a idade da adolescente.
Gestantes com ganho de peso excessivo podem apresentar edema súbito e desenvolver hipertensão (pré-eclâmpsia), colocando em risco a própria vida e a do seu bebê.

Gestantes desnutridas e como ganho de peso inadequado geram bebes com retardo de crescimento intra-uterino e baixo peso ao nascer. O bebe pode apresentar sequelas neurológicas, ganho de peso e crescimento inadequado no pós-natal, carências nutricionais.

O bebê precisa da mãe para nascer forte e saudável. Tudo que a mãe ingere é transferido para o bebe através da placenta.
Outra questão importante é a respeito do exercício físico, a realização de exercícios físicos durante a gestação ajuda a sensação de fadiga, desconforto abdominais, inchaço nos pés e perna, obstipação intestinais, etc. É benéfica a realização de exercícios físicos de 3 a 4 vezes por semana, sendo cerca de 30 min por sessão. Alguns exercícios físicos indicados: caminhada, aulas de ginastica especifica para gestantes, esteira, bicicleta ergométrica, natação, etc.

Para uma dieta boa seria necessário a gestante ficar sabendo que:
A dieta ideal para gestante é aquela que mantem os nutrientes para a formação do bebe. Também não pode exceder em calorias, pois o aumento de peso da mãe, não oferece bom peso para o bebe, pode trazer riscos para os dois, como por exemplo, a eclâmpsia.
Exite uma necessidade calórica aumentada no período gestacional, de aproximadamente 300Kcal, o que significa que não precisamos comer por dois. Então podem comer tudo, mas o ideal é começar aumentar as necessidades calóricas do dia, apos o primeiros trimestre . Pois ni inicio o ganho de peso é só da mãe, e depois disto o bebe precisa ganhar pedo, pois esta crescendo. Existe uma necessidade maior de vitaminas e minerais, atualmente coberto por suplementação nutricional, indicada pelo médico que acompanha a gestante. E pela alimentação as frutas, hortaliças e carnes magras são boas fontes de nutrientes.
Deve-se por todo período grandes excessos em quantidade alimentar, o que provavelmente estará excedendo as 300Kcal necessários, e principalmente gorduras de frituras, alimentos gordurosos e dificultam a circulação sanguínea. A redução de gordura da dieta não significa que é só consumir alimentos diet´s ou light, já que os alimentos com pouca gordura, como leite integral são boas fontes de vitamina D, que tem papel importante na formação dos ossos do bebe.
Portanto, nos primeiros meses a gestante deve manter uma dieta normal, sem restrições caloricas, porem sem excessos.Como a ansiedade é inevitável, aquela sensação de fome, que na verdade é mais vontade de comer, deve ser diminuída com frutas e sucos de fruta. E a dieta normal significa, carnes magras, hortaliças, arroz ou massas, feijão ou outro grão como lentilha e dois copos de leito ou iogurte por dia.
Se a mãe não fornecer pelos alimentos os nutrientes necessários para o bebe, o corpo da mãe fornece, e isto é perpendicularmente frequente com a deficiência de cálcio, que se for suficiente pela alimentação, pode levar a fraturas de dentes e câimbras ocasionadas por deficiência de cálcio, na mãe. E também pela grande necessidade do ácido fólico, uma vitamina do complexo B, que deve ser coberta pela suplementação nutricional, já habitualmente recomendada pelo médico.